top of page

Como o Yoga e a Meditação me Ajudaram na Rotina de uma Ginasta de Alto Rendimento

Atualizado: 19 de abr.


Foto: arquivo pessoal
Foto: arquivo pessoal

Sempre que começam os Jogos Olímpicos, meu coração acelera. As lembranças voltam com força — os treinos diários, as dores no corpo, a adrenalina da competição. Fui ginasta de alto rendimento por muitos anos, medalhista em campeonatos Pan-americano, Sul-americano e Brasileiro. E, como tantas outras ex-atletas, revivo essa fase intensa em conversas com amigas que também carregam o passado no corpo e na alma.


A rotina dura de uma atleta

Minha rotina era desafiadora. Eram muitas horas de treino todos os dias, exigindo disciplina, foco e resiliência. Lidar com dores físicas, ansiedade e frustrações fazia parte do pacote. A cobrança — externa e interna — era constante. E, apesar das conquistas, nem sempre era fácil manter o equilíbrio emocional.


Meu refúgio: yoga e meditação

Por sorte, aprendi desde cedo práticas que me acompanham até hoje. Meus pais me ensinaram meditação e yoga ainda na infância, e isso foi um divisor de águas.

Antes dos treinos ou momentos decisivos em campeonatos, fazia pranayamas — exercícios de respiração — para acalmar a mente e encontrar meu centro. Foi ali que comecei a perceber que o verdadeiro desafio era comigo mesma.

O que aprendi com o Ayurveda

Com o tempo, aprofundei meu contato com o yoga e conheci o Ayurveda. Essas sabedorias milenares me ensinaram algo que o esporte não costuma ensinar: respeitar meus limites. Aprendi a valorizar o contentamento, a aceitação e a escuta do corpo. Isso foi essencial para saber a hora de parar, prevenir lesões e me reconectar com o que realmente importa.

Ganhar era ótimo, mas o verdadeiro crescimento acontecia quando eu conseguia ativar a energia certa — com mais ou menos intensidade — e ouvir o que meu corpo e minhas emoções estavam pedindo.


Um novo olhar sobre o movimento

Essas lições me acompanham até hoje. Elas seguem me ajudando no meu desenvolvimento pessoal e profissional. Por isso, sempre incentivo meus pacientes, amigos e familiares a se movimentarem. Seja com uma caminhada, um esporte, o yoga ou a meditação, o importante é cultivar esse espaço de presença e escuta.

Porque no fim das contas, o verdadeiro pódio é aquele que a gente constrói dentro da gente.


Se você também busca esse equilíbrio entre movimento e escuta, me conta nos comentários ou compartilha esse texto com alguém que vai se inspirar.


Foto: arquivo pessoal
Foto: arquivo pessoal



Comments


bottom of page